Num jogo de preparação para o Mundial 2010, a malta da Resident Evil e amigos deslocou-se ao estádio do complexo desportivo da Covilhã para apoiar a selecção portuguesa rumo à final na África do Sul. Trajados quase a rigor, partimos então para aquele que é o maior espectáculo do mundo. O jogo decorria quando um “camarada man” da tv dava conta do nosso maravilhoso cartaz. Assim que se apercebeu logo nos filmou e nos acenava com o afirmativo do que estava a fazer. Acontece que tudo passava no monitor/tv e quando chegava àquela verdadeira parte (que éramos nós), logo passavam a emissão para o outro lado. Então mas porquê? Descontentes, no intervalo deslocamo-nos ao “camarada man” ao qual pedimos explicações. Com tom de brincadeira perguntamos: “Estamos a ser alvos de censura?” O “camarada” impecavelmente nos respondeu que sim. Disse que até concordava e partilhava connosco o seu clubísmo mas que a malta “lá de dentro” não deixava e que tínhamos era que apoiar os que lá estão. Pelos vistos já tinha sido avisado para não perder tempo connosco. A simples frase “O Carlos Martins também é PORTUGUÊS” virou a provocação. Para quem? Porque? Então mas não podemos dar a nossa opinião? O cartaz tem alguma coisa de impróprio? Não sei que eram as pessoas de “lá de dentro” mas é um episódio um tanto ou quanto insólito, num país com liberdade de expressão como o nosso!
A nossa opinião é simples: na selecção de Portugal deviam jogar PORTUGUESES. Como amantes do futebol sabemos ver que os “nossos” brasileiros (que nunca foram nossos) são do melhor a nível mundial. Mas se são assim tão bons, que joguem no país deles. Aqui, deixem jogar quem é de cá! Tal como o “camarada” nos aconselhou, nós apoiamos os que lá estão. Mas qual é a lógica de apoiar jogadores que não são PORTUGUESES? Qualquer dia não faz sentido fazermos um Mundial de futebol com malta que não são dos respectivos países. Pensem nisso…
Quanto ao jogo, boa exibição da equipa das quinas com momentos de bom futebol. Não devemos também esquecer o facto de os Camarões jogarem com 10 a maior parte do tempo e que caso não acontecesse o resultado poderia ser diferente. Mas coisa é certa, à medida que o adversário melhora, Portugal joga mais. Vamos acreditar e esperar que o professor nos cale das reclamações da convocatória (dos que não são portugueses, não cala)! Vamos lá buscar o caneco! Viva Portugal!
iDi@s 