«O tablet da Apple está ai! Chama-se iPad, vai custar a partir de 499 dólares e deverá chegar a Portugal e ao resto do mundo dentro de apenas dois meses. (…) “É a nossa tecnologia mais avançada, num aparelho mágico e revolucionário a um preço incrível”, disse Steve Jobs, visivelmente entusiasmado.
“Todos usamos portáteis e smartphones… e a questão apareceu: haverá espaço para qualquer coisa no meio disto?”, perguntou Jobs antes de tirar o iPad da cartola. “Para criar essa categoria, tinha de ser muito melhor em certas tarefas”, continuou, referindo o email, a música, a partilha de fotos, os videojogos, surfar na web. E como os netbooks “não são melhores em nada”, a Apple decidiu salvar o mundo e apresentar o iPad.» [2]
«Sim, o iPad tem um óptimo design. Os recursos multitoque e a qualidade das imagens são sensacionais. Mas, no geral, é apenas um bom produto sem ser revolucionário como foram o iPod e o iPhone.» [1]
«O tablet mais esperado de sempre não cumpriu algumas das previsões – não tem câmara, não permite fazer chamadas (talvez para não canibalizar o mercado do iPhone), não permite o multitasking (várias aplicações a correrem em simultâneo) e não interage com o toque dos dedos para além de um multitoque avançado.» [2]
No seu blog Tecneira (Época Negócios), Rafael Barifouse, acrescenta ainda mais algumas deficiências: «Não suporta a linguagem Flash e não apresenta entradas para cartões e USB, o que pode ser resolvido através do uso de adaptadores». A primeira constituí uma desvantagem pois «o Flash é uma linguagem extremamente popular na Internet», e a segunda porque «se a idéia é ter algo ultraportátil, por que temos que levar tantos acessórios?» [1]
FONTES: Texto: [1] – Época Negócios – Blog Tecneira – post; [2] – iOnline – artigo | Imagens: Like COOL